Um livro envolvente salta de suas páginas e estende seu espaço de influência.
Além de estar direcionado para o retorno dos investimentos realizados, primordialmente foca no seu leitor: aquele que, idealmente, é identificado antes da obra ser escrita. E mesmo depois da obra escrita, o leitor não é esquecido.
Embora muitos autores se dediquem apenas ao seu próprio sonho em obras sem maiores pretensões, o livro envolvente na maioria dos casos – busca seu leitor. É fruto da observação atenta de comportamentos e necessidades – ou dores, como hoje se costuma dizer na atualidade. Se o leitor está envolvido em mais papéis e cenários, os livros o acompanham com estudos e com a construção de canais de interação.
O mercado editorial do mundo está em transformação sofrendo fortemente os impactos da pandemia. No Brasil, a queda geral do Setor ficou em 8,8%, de acordo com o recorte da Pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro ano-base 2020, (Nielsen Book, CBL, SNEL) e reflete em outros indicadores, que vão desde o fechamento de lojas físicas – temporário ou não- ao crescimento do varejo virtual. Mas, as mudanças já haviam começado antes.
Apaixonante pelo que ele sempre representou, o livro tende a continuar sendo desta forma para quem sempre gostou, convivendo com novos formatos. Novas oportunidades e novos espaços poderão ser criados e conquistados, mas, algumas respostas ainda estão sendo produzidas pela história.
Um caminho tem sido trilhado para manter ativos os já adeptos à leitura e para conquistar até mesmo quem nunca leu. A convergência entre esses públicos tem se mostrado possível com a integração de canais com conteúdos de qualidade apesar do desafio de vencer toda sorte de opções. A demanda é latente por conta do abismo entre os conhecimentos e acolhimentos necessários para a evolução humana que não estão sendo devidamente elaborados e acessados. O excesso de informação disponível não está sendo convertido em formação e muito menos vindo acompanhado de analise crítica. Tal deficiência compromete até mesmo a construção de uma memória compatível com a verdadeira história. Todo este tema precisa de debate mais amplo.
A tecnologia e novos formatos entram nesta empreitada como elementos cruciais deste momento e, não por acaso, os e-books, audiobooks e outros modelos híbridos e digitais estão despontando. O metaverso está dentro disso e crescerá de forma avassaladora.
O expediente tradicional de criar relacionamento entre autores de livros e leitores segue fortalecido dentro dos valores humanos essenciais de conexão. No entanto, a tecnologia também neste particular, se encarrega de criar novas opções remotas ou de incremento nos eventos presenciais para ampliar esse contato.
Mas, não basta agregar novas perspectivas. Valores mais humanizados são necessários nos livros.
A empatia do autor combinada com histórias bem escritas, as novas formas de estar presente, de se comunicar e de escutar, a eficiente contextualização e a associação com bons profissionais – fazem parte do caminho de construir livros ainda mais envolventes e que ultrapassam suas páginas.
A Editora Futuca Cuca edita livros que seguem esse caminho.
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* Fabiana Aragão é Editora e Criadora da FUTUCA CUCA EDITORA E DO FUTUCA CUCA ESCRITÓRIO DE HISTÓRIAS.